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12/02/2019
Em 2019 o investimento em edifícios inteligentes pode superar os 14 milhões de €

 

 

Estudo identifica os facilitadores tecnológicos chave e os passos para a construção de um edifico inteligente. De acordo com o relatório, os edifícios inteligentes aproveitam a IoT, o Big Data e os sistemas inteligentes de gestão de edifícios para melhorar o rendimento do negócio e a eficiência energética, mas também para melhorar a experiência dos seus ocupantes e atrair talento. Prevê-se que o investimento em sistemas de edifícios inteligentes irá chegar aos 14.460 milhões de euros em 2019.

A Schneider Electric, líder na transformação digital em gestão de energia e automação, e a Unwork, consultora especializada nas novas formas de trabalho, lançaram o “Smart Working”, um relatório que expõe as vantagens dos edifícios inteligentes para os seus ocupantes e para os promotores de propriedades imobiliárias comerciais. O relatório também identifica os principais facilitadores tecnológicos e demonstra como os edifícios inteligentes contribuíram para transformar o trabalho, os ambientes laborais e o panorama urbano.

O investimento em sistemas de construções inteligentes cresceu consideravelmente nos últimos anos. A despesa global cresceu 5.816 milhões de euros em 2015. Para o ano de 2019, prevê-se que este número chegue aos 14.460 milhões de euros, o que reflecte a sensibilização cada vez maior que as empresas têm sobre os benefícios que este tipo de edificações lhes pode dar: atracção de novos talentos e melhoria do rendimento do negócio, entre outros.

No relatório, estabelece-se um novo modelo orientado para os resultados que avalia até que ponto um edifício é inteligente, o modelo Activ8, que detalha os oito benefícios que deve ter para poder ser considerado como tal. Assim sendo, o edifício inteligente é sustentável e evolutivo, uma vez que proporciona informação de valor sobre o edifício e permite agir com base nos resultados, obtendo melhorias em eficiência energética. Também é flexível, permitindo instalar modelos de trabalho mais ágeis, dinâmicos e saudáveis, permitindo progressos na experiência dos utilizadores e uma maior eficácia e produtividade. Além disso, graças à utilização avançada de dados e análises, os edificios inteligentes são mais colaborativos.

 

 

Principais tecnologias

Segundo o relatório da Schneider Electric e da Unwork, as soluções inteligentes de gestão de energia adoptadas nos edifícios inteligentes permitem optimizar o rendimento dos sistemas e dos consumos, conseguindo assim alcançar grandes quotas de eficiência energética. Além disso, a geração de energia on-site, em conjunto com um software avançado de analítica e os novos tipos de materiais de construção inteligentes permitem que alguns edifícios sejam, inclusivamente, fornecedores de energia para as companhias eléctricas nacionais.

Por outro lado, devido às tecnologias emergentes como a Internet das Coisas (IoT), o Big Data e a Inteligência Artificial, os edifícios inteligentes podem detectar de forma eficaz as falhas e diagnosticá-las, melhorar a segurança de ocupantes e utilizadores do edifício ou medir o nível de saúde organizacional da empresa, entre muitos outros benefícios.

Sete passos para criar um edifício realmente inteligente

O relatório “Smart Working. Os edifícios inteligentes e o futuro do trabalho” indica os sete passos que um promotor deve seguir para construir um edifício inteligente. Estes passos começam idealmente, no mesmo momento da concepção do projecto e expandem-se desde a identificação dos especialistas que irão ajudar a tornar a ideia real, até à escolha dos parceiros que a implementarão, passando pelo estudo dos aspectos básicos como a oferta e a procura de electricidade, o iBMS ou os sistemas construtivos resilientes interconectados; a eleição das tecnologias e componentes que irá incluir o projecto ou o tratamento de dados que devem ser recolhidos para alcançar os objectivos.

 

 

Source: Voltimum | Schneider Electric


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